No episódio de estreia do programa Janela de Mercado, o NeoFeed convidou Bruno Henriques, head de análise do BTG Pactual, para analisar como os investimentos devem se comportar em 2026 e quais papéis têm potencial de valorização no próximo ano.

Com a perspectiva de desaceleração da inflação e o início de um ciclo de queda de juros no radar, ele avalia que o investidor deve, gradualmente, reduzir a dependência da renda fixa e voltar a assumir mais risco no mercado brasileiro.

Segundo Henriques, a inflação deve encerrar este ano em torno de 4,2% e convergir para perto de 4% em 2026, abrindo espaço para uma Selic em trajetória descendente, que pode chegar a 12% no fim de 2026.

Esse pano de fundo, somado a um ambiente global mais favorável aos mercados emergentes, tende a recolocar ações e fundos imobiliários no centro das estratégias de alocação, mesmo com o desafio fiscal e as incertezas eleitorais no horizonte.

Na avaliação do especialista, o Brasil segue relativamente bem posicionado entre os emergentes, especialmente por estar mais próximo de um ciclo de flexibilização monetária, o que pode funcionar como catalisador para o fluxo de capital local e estrangeiro.

Do lado microeconômico, Henriques destaca a resiliência das empresas, que conseguiram entregar resultados saudáveis mesmo com juros elevados, e aponta oportunidades em setores mais ligados à economia doméstica e sensíveis à queda das taxas.

Confira, no vídeo acima, as cinco ações escolhidas pelo head de análise do BTG para ter na carteira em 2026.